quarta-feira, 15 de abril de 2009

MARIA

Deus em seu infinito amor nos criou. Seu amor é tão grande que criou diversas criaturas: seres inanimados, vegetais, animais. Dentre todas as espécies de criaturas dotadas de existência material, Deus fez o ser humano à sua imagem e semelhança, dotado de uma alma espiritual. Ele nos criou livres e usamos esta liberdade inadequadamente. Pecamos contra o Seu Amor. Condenamo-nos a viver longe de sua face. Mas Deus, supremo Amor e suprema Misericórdia, se fez homem, na Pessoa de Seu Filho. O Filho de Deus se tornou homem e morreu para resgatar o preço de nossos pecados. A Encarnação de Jesus Cristo poderia ter se dado sem intermédio de nenhum ser humano, mas Deus, em Sua Infinita Sabedoria, quis vir ao mundo por meio de uma mulher. Não uma mulher comum. Uma mulher especial, que para olhos desatentos poderia parecer apenas mais uma mulher. Deus, a Perfeição Infinita, quis vir ao mundo por meio de uma criatura, uma criatura especialmente preparada para a missão de ser Mãe de Deus feito homem: Maria.


- Quem é Maria?

Maria era uma mulher judia, da casa de Davi, ou seja, da descendência de Davi [conforme as escrituras o Messias seria descendente de Davi]. Pela tradição cristã, sabemos que ela era uma jovem da cidade de Nazaré, entre doze e quinze anos, que estava compromissada com José, seu noivo. Deus escolheu Maria para ser mãe de Seu Filho e a preparou desde o seio de sua mãe para esta tarefa. Mas Deus não a obrigou nada. Ele quis que Maria fosse livre para aceitar o seu chamado. Um anjo do Senhor a visitou e lhe comunicou que ela seria mãe do Filho de Deus (anunciação do anjo, ler Lc 1,26-38). Maria, jovem humilde, não entendeu no primeiro momento e perguntou: "Como poderá ser, pois não conheço homem?" (era virgem). O anjo replicou dizendo "O Espírito Santo virá sobre ti e a virtude do Altíssimo te cobrirá com sua sombra e é por isso que o Santo gerado será chamado de Filho de Deus". Maria estava prometida em casamento a José, um carpinteiro de Nazaré. Se ela aparecesse grávida, poderia ser apedrejada e morta, pois esta era a pena para mulheres adúlteras. Mas Maria aceitou prontamente a missão, entregando-se totalmente a Deus: "Eis aqui a escrava do Senhor, faça-se em mim segundo tua palavra" (Lc 1,38).
Por uma mulher o pecado veio ao mundo(Gn 3,1-6; Eva come do fruto proibido), mas Deus quis que por outra mulher vieste a Salvação. Maria, com sua total entrega aos desígnios de Deus, aceitou ser mãe do Salvador. E com isto nos possibilitou sermos salvos pela morte purificadora de Nosso Senhor Jesus Cristo. Por isto, Maria é chamada de co-redentora do gênero humano, pois participou de nossa salvação (redentor=salvador). Em Gn 3,15, vemos que logo depois do pecado de nossos primeiros pais, Deus anuncia que pela descendência (Jesus Cristo) da mulher (Maria) viria a salvação.
- Virgem Maria
Deus quis que seu Filho Unigênito nascesse de uma virgem. Por que? Justamente para caracterizar que o nascimento de Jesus Cristo foi algo divino e testemunhar que Ele era Filho do Altíssimo, pois Jesus foi concebido em Maria pelo poder do Espírito Santo e não por um homem. Ler Is 7,14, onde Deus por meio de Isaías promete que o Messias, Emanuel ( Deus Conosco) nasceria de uma virgem. Maria foi virgem antes, durante e depois do nascimento de Jesus Cristo. Maria consagrou, após o nascimento de Jesus, sua Virgindade a Deus. José, seu marido, aceitou sua opção e fizeram de seu casamento e sua família uma grande oferta a Deus, vivendo santamente.
Os nossos irmãos separados ("evangélicos" e outros) argumentam gratuitamente que Maria não permaneceu virgem durante toda sua vida. Dizem que isto não está na Bíblia, esquecendo que nem tudo foi escrito na Bíblia, como João nos diz em seu evangelho (Jo 20,30-31 e Jo 21,25-26). A Igreja, que Jesus nos deixou com a promessa do Espirito Santo iluminá-la, nos revela esta sublime verdade de nossa fé. Os "evangélicos" argumentam que em certas passagens da Bíblia, são citados os "irmãos de Jesus". Eles não se deram ao trabalho de estudar a fundo a Bíblia e verificar que no idioma dos judeus não existe palavras diferentes para "irmão", "primo", "sobrinho", sendo usada a mesma palavra para todos. Com estudo sério e busca sincera da verdade, estes erros são corrigidos.

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